Calderón de la Barca (1600-1681)

Calderón de La Barca (1600-1681) / Aurora

clip_image003 clip_image005
Madrid, julho de 1985. No segundo dia na cidade, fui regalado por Aurora (inolvidable Aurora!) com um passeio pela “vieja Madrid”. Passamos em frente ao frontispício de uma casa onde estava gravado o verso famoso de Calderón de La Barca: “la vida es sueño y los sueños sueños son”. Saímos para comprar a peça “La Vida es Sueño”, onde o tema principal é a liberdade frente ao destino. Com sorte, achamos um facsimile da versão original de 1636. Visitamos depois a Plaza de Santa Ana, onde se ergue a imponente estátua em homenagem ao autor, com um baixo relevo em bronze, inaugurada em 1880.
Ainda com Aurora descobri Toledo, onde o rio Tejo (Tajo) é estreito, o seu marzipan sem rivais e a casa del Greco com suas preciosas obras. E, é claro, conheci a noite madrileña; tapas y vinos. Hoje, Aurora é um sonho. Transformou-se nas letras do poema, “una sombra, uma ficción”.


La Vida es Sueño (estrofe final)

¿Qué es la vida? Un frenesí.

¿Qué es la vida? Una ilusión,
una sombra, una ficción,
y el mayor bien es pequeño:
que toda la vida es sueño,
y los sueños, sueños son.

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu tinha 14 anos quando meu pai me emprestou Cartas a um Jovem Poeta. Estava ansiosa para conhecer porque passei minha infância ouvindo que se tivesse nascido homem me chamaria Rainer, por causa do Rilke.
Depois adquiri outros livros, mas essa época me marcou tão forte, que apesar haverem se passado mais de 30 anos ainda me lembro de seus textos sobre o amor.
Fazem mais sentido agora.
Lenore, uma filha